segunda-feira, 29 de março de 2010

Quem não MUDA de DANÇA, DANÇA...

Vivemos um tempo de intensas e múltiplas mudanças. A única certeza que temos é que tudo vai mudar.

Experimentamos hoje, mais que em qualquer outro tempo da história, o aumento da velocidade das mudanças: cada vez as coisas mudam e tornam a mudar mais rápido do que antes.

Em português o vocábulo MUDANÇA tem uma composição curiosa e podemos jogar com as suas sílabas e dizer: quem não MUDA de DANÇA, DANÇA.

Dançar é entrar em sincronismo com o ritmo e com o parceiro, se assim não fizermos daremos encontrões, trombadas, pisadas, etc. Portanto, para dançar precisamos prestar atenção para fora de nós mesmos, para o ambiente. Assim devemos mudar-nos, adaptarmo-nos para entrar em sincronismo com a dança que nos é proposta.

Quem já dança, aprende-se uma nova dança com mais facilidade. Quem não dança nada, tem o corpo duro, não tem ginga. Aprender os primeiros passos sempre é mais difícil, depois as coisas ficam mais fáceis.

Também em nossa língua peculiar, DANÇAR pode significar ficar pra trás, perder o bonde da história, etc.

Como você e a sua empresa enfrentam as mudanças, as novas danças que se nos apresentam?

Mudança implica em escolher: renovar-se, recriar-se, criar, reformular-se, mover-se, avançar, trocar, transformar-se, ser criativo, etc. Estas palavras denotam movimento e ação consciente em busca de algo novo.

Como você avalia sua atitude e o clima de sua organização: Prontos para MUDANÇAS ou para DANÇAR...?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cuidado com o Stress!


Quando o estresse ameaça levar ao esgotamento total

Ensaio - Eilene Zimmerman

Dúvida. Você é um profissional acostumado ao estresse, mas a incerteza e ansiedade em seu local de trabalho hoje em dia o estão submetendo a mais pressão que o usual.

Você se sente esgotado?

Será que está com síndrome de burnout (esgotamento total)?


Resposta. Determine se você está sofrendo de burnout avaliando como se sente mental e fisicamente, aconselhou Debbie Mandel, especialista em controle de estresse. Faça-se as seguintes perguntas relacionadas aos sintomas de burnout: você tem dores diversas que vão e vêm? Tem dificuldade em se concentrar? Sente-se muito irritado com os outros, e, se sim, por quê? Vem tendo mais conflitos que de costume com as pessoas do escritório? Sente-se cansado o tempo inteiro? "Ter consciência da situação é crucial", disse Mandel.
Procure sintomas físicos, também, porque o estresse pode provocar problemas como insônia, dores nas costas, na cabeça ou no peito, disse Lorrie Elliott, diretora médica associada do Centro de Medicina de Parceria, programa de saúde executiva do Hospital Memorial Northwestern, de Chicago.
Rebecca Weingarten, cofundadora da empresa DLC Executive Coaching and Consulting, de Nova York, disse que seus clientes têm relatado que estão sofrendo de burnout, apesar de estarem acostumados a operar sob níveis elevados de estresse.
"Há novos fatores de estresse, como o medo do desconhecido, a obrigação de administrar e motivar profissionais durante tempos muito difíceis ou de manter a produtividade alta com uma força de trabalho reduzida", disse.

Dúvida. O que você pode fazer para prevenir o burnout?
Resposta. Comece por admitir que os tempos atuais estão difíceis para as empresas e que ansiedade e incerteza hoje são parte da vida, aconselhou Robert Rosen, psicólogo e executivo-chefe da consultoria Healthy Companies International.
Mude suas expectativas, passando do que é real para o que é viável: "Preveja que a vida será dura em alguns momentos, mas também que você tem capacidade de recuperação e vai dar a volta por cima. Foque sua atenção nos aspectos positivos de sua vida -como família e hobbies-, porque é raro tudo desabar ao mesmo tempo", disse Rosen.
A boa alimentação e o exercício físico também ajudam a combater a depressão e a letargia. Separe tempo para coisas que você sente prazer em fazer fora do trabalho, como pintura, música ou passar tempo com a família, disse Elliott. "Reserve ao menos uma hora por dia para concentrar-se em algo que o descontraia e que tenha significado para você, e que não seja o trabalho."

Dúvida. É provável que a economia demore a se recuperar. Se você é gerente numa situação de crise, como pode liderar outras pessoas durante esse período, para que elas se sintam menos estressadas?
Resposta. Tente fazer as pessoas se concentrarem no trabalho, em vez de se preocuparem com onda de demissões e a saúde financeira da empresa.
Weingarten recomenda: não deixe de mostrar a cada funcionário seu que ele é muito importante, e por quê. "Admita que há coisas negativas acontecendo, mas que todos precisam seguir adiante, apesar de tudo."

Extraido do Suplemento da Folha de São Paulo "The New York Times" de 08/02/10.