terça-feira, 25 de outubro de 2011
Novos tempos... rapidez e complexidade!
Vivemos hoje, talvez mais
que em qualquer período da experiência humana, um tempo complexo.
“Vivemos um momento
sui-generis no mundo dos negócios, impregnado de um ritmo de urgência no qual
as palavras chave são ação, desempenho e resultados. Empresas nascem e
desaparecem com velocidade surpreendente, o sucesso de ontem pode
transformar-se em fracasso hoje, o executivo bem sucedido hoje poderá ser um
fracassado amanhã.”(Rosa R.
Krausz – Executive Coaching)
Vários fatores contribuem
para essa complexidade, a globalização, que praticamente eliminou o conceito de
perto e longe, através de tecnologias disponibilizadas nos últimos dez anos do
século passado.
Estes e outros fatores
provocaram aceleração das mudanças em praticamente todos os setores da
atividade humana, tornando-a uma realidade inescapável. Isto trouxe uma nova
sensação de desconforto, às vezes sentida como de perda de controle na vida. Expressa
em frases como: “Não vi este ano passar”; “Não tenho tempo!”; “Tudo está tão
corrido!”; “Não vejo a hora de tirar férias” e etc.
Neste contexto as
organizações humanas, estão em constante estado de tensão, sendo desafiadas à
mudar, ajustar-se, reformular-se, adaptar-se, reinventar-se a fim de
permanecerem vivas e relevantes para a missão que se propõe, face à continua e
veloz mudança.
Desta forma os modelos de
organização, de gestão, de aprendizado e de tomada de decisão, necessitam serem
transformados a fim de manterem sua relevância e utilidade neste novo cenário,
que apresenta a fluidez como uma de suas características centrais.
Por outro lado há um
enfraquecimento dos laços e das relações humanas mais significativas, cedendo
lugar à competição e à necessidade de ter sucesso e cada vez em tempo mais
exíguo. "Na atualidade, uma carreira não é apenas uma escalada de funções,
mas sim uma crescente reputação de fazer as coisas acontecerem" - Charles Handy.
Para vencer a essa
competição, o profissional é levado a relevar as outras dimensões de sua vida,
focando quase que exclusivamente em sua carreira/empresa. Desta forma essa
competição, em elevado grau, tende levar a pessoa a distanciar-se das relações
que anteriormente lhe davam sustentação
Os modelos podem ser
rapidamente mudados, homens e mulheres, organizações nem tanto! Desta forma a
tensão e os conflitos são características intrínsecas a serem enfrentadas por
aqueles que são gestores nesses próximos anos.
Richard Forster em seu
livro “Celebração da Disciplina” diz: “A pressa e o barulho não são do diabo,
são o próprio”. De alguma forma, os gestores necessitam de uma clareira, onde
possam tomar fôlego, entrar em contato consigo mesmos, olhar para a sua
performance, fazer escolhas não açodados pela tirania da urgência; enfim um
espaço para decidir, baseados no SER e não no agir frenético que caracteriza o
ambiente onde ele normalmente opera.
Este breve cenário nos
conduz a intuir que decisões importantes, questões, tensões, dilemas e stress,
terão que ser enfrentados com freqüência crescente pelos gestores. A busca por
suporte para a tomada de posição diante de tais questões deverá ser
intensificada, resultando na possibilidade de expansão da atividade de Coaching
de diferentes aspectos e em vários níveis da organização.
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